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ONR apresenta projetos sobre Registro Eletrônico em Encontro Estadual no Tocantins

Diretor da entidade, Fernando Pupo Mendes, palestrou sobre os projetos desenvolvidos pelo Operador. Também diretora, Rachel Tirello, debateu normativas sobre regularização fundiária em visita institucional na sede do TJ/TO.

O Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR) participou na última quinta-feira (15.08) do Encontro Estadual dos(as) Registradores(as) e Tabeliães(ãs) das Serventias Extrajudiciais e a Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Tocantins (CGJUS), realizado no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins (TJ/TO), na cidade de Palmas.

O evento, que teve como tema “Diálogo e Integração”, reuniu mais de 340 profissionais que atuam na atividade notarial e registral para dois dias de programação, teve como objetivo promover a padronização de procedimentos, atualização profissional, adoção de inovações tecnológicas e a melhoria contínua dos serviços notariais e de registro, contribuindo para a eficiência, transparência e segurança jurídica na prestação de serviços à sociedade.

Diretor do ONR, Fernando Pupo Mendes, palestrou sobre o tema “Registro Eletrônico”, em apresentação que destacou os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Operador para a transformação digital da atividade imobiliária no país. “Eu tive a oportunidade de expor de forma simples o que é o SREI. Na ocasião abordados informaçoes sobre documentos eletrônicos, assinaturas eletrônicas e, por fim, foi apresentada a nova CNIB, que em breve estará em operação. É um tema de grande relevância, em especial por haver muitos novos delegatários no Estado, que iniciaram suas atividades no início deste ano”, informou o diretor.

Já no dia seguinte, a diretora suplente do ONR, Rachel Barbosa Lopes Cavalcante Tirello, acompanhada da registradora de Pinhão, no Paraná, Clicia Maria Roquetto Silva, visitou a desembargadora Maysa Vendramin, corregedora-geral da Justiça do Tocantins e presidente do Fórum Fundiário Nacional, para tratar sobre as normativas nacionais acerca da regularização fundiária.

“Este é um tema prioritário para a nossa Corregedoria, dada a importância e a necessidade de avançarmos ainda mais. A regularização fundiária é uma questão central para garantir o direito à moradia digna, promover a inclusão social e reduzir a desigualdade. É um processo fundamental para o desenvolvimento e a justiça social”, afirmou a desembargadora.

A regularização fundiária tem sido um dos focos de atuação do Poder Judiciário do Tocantins, dada a complexidade das questões envolvendo posse e propriedade de terras no estado. O coordenador do Núcleo de Prevenção e Regularização Fundiária do Tocantins (Nupref/CGJUS), juiz Wellington Magalhães, destacou a importância das parcerias institucionais para o sucesso das iniciativas de regularização fundiária no estado. “Preciso ressaltar que este é um trabalho coletivo, fruto da união de esforços de diversas instituições, como o Instituto de Terras do Tocantins”, disse.

O magistrado também enfatizou a criação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos Ambiental e Fundiário (Cejuscaf), fruto da demanda por soluções pacíficas e consensuais para conflitos no Tocantins. Além disso, o juiz também expressou a esperança de que o evento inspire ainda mais comprometimento com a missão de garantir cidadania e dignidade à população.

Representante do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, o presidente do Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Itertins), Robson de Moura Figueiredo Lima, mencionou o compromisso do governo com o avanço da regularização fundiária, ressaltando a importância do trabalho conjunto entre diferentes esferas de governo e instituições envolvidas no processo.

“A regularização fundiária é uma prioridade para o governo estadual, e esse avanço tem sido tratado com muita seriedade. Temos realizado várias reuniões com a Corregedoria, porque sabemos do empenho de todos. No entanto, a regularização não se faz sozinha. Ela envolve esforços do município, do estado e de várias outras instituições, incluindo os cartórios, que têm o papel fundamental de realizar o ato final do registro”, pontuou Robson.

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