Evento foi transmitido pelo YouTube na última terça-feira (16.04) e destacou novos lançamentos digitais para a atividade imobiliária
Na última terça-feira (16.04), o Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR) promoveu seu primeiro webinar que abordou as perspectivas em relação ao futuro do órgão. O evento contou com a participação de membros da diretoria do ONR, incluindo o presidente Juan Pablo Gossweiler e o diretor-geral Flaviano Galhardo, e foi conduzido por Alexis M. Cavichini, diretor de educação.
No encontro, os integrantes da diretoria falaram sobre planejamento estratégico do órgão para o triênio de 2024 a 2026. Entre as principais metas, destaca-se a reescrita dos módulos do Serviço de Atendimento Eletrônico Compartilhado (SAEC). A curto prazo, a gestão atual planeja lançar a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens (CNIB 2.0), uma ferramenta focada em indisponibilidades específicas, trazendo benefícios tanto para os usuários quanto para o Poder Judiciário.
Outra ferramenta em desenvolvimento é o Procedimento Administrativo Nacional (EPAM), atualmente em fase de testes, com o objetivo de agilizar a tramitação de processos mais complexos, como retificações, loteamentos, incorporações, entre outros. Assista ao webinar na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=8SnxNzxW7Po&t=4s
Durante o webinar, os diretores falaram sobre a missão da entidade e compartilharam os planos estratégicos para os próximos anos. Criado em 2017, por meio da Lei Federal nº 13.465, o ONR tem como propósito centralizar e modernizar o registro eletrônico de imóveis. Entre os temas destacados no encontro, estive a criação, em 2020, do Fundo para Implementação e Custeio do Serviço de Registro Eletrônico de Imóveis (FIC/SREI) e sua importância para a implementação do registro imobiliário eletrônico.
Segundo o presidente Juan Pablo Gossweiler, o ONR possui uma estrutura física e recursos humanos adequados para implementar serviços eletrônicos diretos à população, ao Poder Público e às instituições financeiras. “Cabe ao ONR entregar um registro de imóveis que conte com ferramentas como inteligência artificial, que possa se integrar aos diversos sistemas das diferentes instituições, a fim de que os nossos serviços sejam rápidos, digitais e seguros” completou Gossweiler.
Os diretores também ressaltaram que o ONR é regulado pelo Poder Judiciário, uma distinção crucial que o diferencia de outras associações do setor. Enquanto estas últimas dependem de associações voluntárias, o ONR está diretamente ligado aos mais de 3.600 oficiais de registro de imóveis do Brasil por força de lei.
“O ONR não se confunde com as associações, pois não tem essa incumbência de trazer a parte política de defesa institucional da atividade registral, mas ele traz essa missão de produzir uma prestação de serviço eficiente e digital”, enfatizou o diretor-geral do órgão, Flaviano Galhardo.
Fonte: Assessoria de Comunicação do ONR
